Pesquisa da multinacional holandesa de RH Randstad revela que os profissionais em todo o mundo estão tendo mais cautela na hora de optar por uma mudança de cargo ou empresa. Em uma tendência de queda, os números apresentados mostram que apenas 22% dos entrevistados, entre os mais de 13.600 profissionais participantes, em 34 países, mudaram de emprego no primeiro trimestre de 2015. Esse total caiu dois pontos percentuais com relação às duas últimas sondagens, realizadas no segundo semestre de 2014. O quarto trimestre do ano passado foi o período que apresentou o maior nível de mobilidade desde 2010, com 24%.
Os brasileiros mantiveram o perfil conservador, uma vez que 72% dos profissionais não realizaram mudanças na área profissional, o que inclui desde a troca de um empregador até a migração de cargos na mesma empresa.
Quando a pesquisa perguntou aos entrevistados até que ponto estão atualmente à procura de outro emprego, 6% dos brasileiros responderam que estão ativamente em busca de uma nova oportunidade na carreira,12% disseram que estão especificamente se orientando no contexto, 13% está sondando o mercado, 32% não estão procurando, mas se surgisse algo, estariam abertos para a oportunidade, e 37% não estão ativamente procurando outro trabalho.
De acordo com a pesquisa, 14% assumiram dentro de uma nova companhia posições parecidas às que desenvolviam anteriormente, 7% encararam novas atribuições em outras organizações e 7% mudaram apenas de função.
O principado de Luxemburgo e Portugal foram os lugares que apresentaram menor índice de mobilidade com, respectivamente, 95% e 88% dos respondentes sem nenhuma mudança no emprego. A Índia, por outro lado, foi o país onde menos profissionais, 48%, se mantiveram no mesmo cargo e empresa, seguida da Malásia, com 51%.
O apetite para trocar de emprego (entre os que procuram ativamente) é mais elevado na Suécia (25%) e na Índia (15%). Malásia (9%), Suíça (7%) e Reino Unido (8%) mostram um ligeiro aumento na busca por uma nova colocação em relação ao último trimestre.