A pesquisa global Workmonitor 2022 da Randstad, realizada com trabalhadores e pessoas em busca de emprego, revelou um detalhe interessante sobre a diversidade no ambiente de trabalho.

Dois quintos dos entrevistados revelaram que não aceitariam um emprego em uma organização que não trabalhasse proativamente para aprimorar suas políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). O resultado mostra uma contínua exigência do mercado em trazer a diversidade como pauta dos processos seletivos.

 

mais diversidade significa menos crises

Enquanto algumas empresas ainda estão se abrindo para políticas mais inclusivas, outras estão colhendo os frutos do investimento da equidade de gênero. É o que aponta o artigo “Across the Board Improvements: Gender Diversity and ESG Performance”, publicado pelo Harvard Law School Forum.

O estudo analisou o conselho de administração de diferentes empresas e concluiu que aqueles com maior diversidade de gênero apresentaram melhores resultados a longo prazo.

Entre os pontos em que se notou benefícios em uma administração mais diversa, pode-se citar:

  • A capacidade de gestão de riscos. Como homens e mulheres podem ter atitudes diferentes neste processo, é possível tomar decisões mais equilibradas.
  • A frequência dos trabalhadores melhora. Segundo o estudo, as gestoras demonstraram maior pontualidade e assiduidade que líderes masculinos. Entretanto, esse aumento de frequência das mulheres também acabava por aumentar a assiduidade dos homens. Neste processo, a eficácia do trabalho também melhorava.
  • Para muitos setores, o ponto de vista das mulheres é essencial no momento da tomada de decisões. Elas oferecem informações adicionais e auxiliam na tomada de decisões no que diz respeito à responsabilidade social.



 

a tendência é abraçar a diversidade

A edição 2022 da pesquisa anual Talent Trends da Randstad já revela uma mudança no modo como líderes estão enxergando a questão da diversidade de gênero em nosso país.

De acordo com os dados coletados, a 2ª maior tendência entre os gestores de capital humano é justamente proteger a diversidade, a igualdade, a inclusão e o pertencimento dentro das empresas. 

Além disso, 86% das empresas afirmam que DEI está incorporada nas suas estratégias de gestão de talentos e é fundamental para suas atividades, enquanto que 76% dos gestores de recursos humanos acreditam que diversidade é importante para atrair e engajar talentos.

Isto é um ponto positivo não apenas para a questão da equidade de gênero, mas também deve abranger pessoas de etnias não-brancas e LGBTQIA+, que poderão encontrar maiores oportunidades no mercado de trabalho ao longo dos próximos anos.

Trata-se de uma mudança nas estratégias de aquisição de talentos, que começam a compreender os benefícios e a necessidade de dar espaço a novas vozes. Uma equipe diversa é uma equipe que enxerga melhor novos problemas e encontra soluções de maneira mais rápida.

 

iniciativas que superam barreiras

Atenta às necessidades sociais, a Randstad patrocina iniciativas como o Potências Negras Mulheres, que busca empoderar mulheres negras para sua ascensão no mercado de trabalho, e patrocina bolsas de estudos de programação para mulheres em parceria com a PrograMaria. Além disso, registramos em 2020, 51% de mulheres atuando em cargos de liderança globalmente. 

Impulsionar a profissionalização de pessoas do gênero feminino é uma forma de quebrar a barreira invisível que tem fomentado a desigualdade por muitos anos. Além disso, a participação de diferentes gêneros em cargos de liderança comprova um desenvolvimento social, o que gera benefícios em diversos âmbitos. 

Uma sociedade melhor desenvolvida apresenta menor risco de crises e uma economia mais estável. A diversidade de gênero é o futuro para o crescimento econômico e as iniciativas para sua evolução já estão acontecendo.



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