No dia 16 de setembro, foram anunciados os primeiros 11 alunos que farão parte da Academia de Engenharia Randstad Williams (RWEA). O RWEA é um programa inovador, liderado pela escuderia Williams e pela multinacional holandesa de RH Randstad, com o objetivo de orientar jovens estudantes ao redor do mundo, em direção a uma futura carreira de engenheiro (a) de Fórmula 1.


Os alunos vencedores foram selecionados após participarem da iniciativa F1 nas Escolas Finais Mundiais, em Cingapura, de 13 a 16 de setembro. A F1 nas Escolas Finais Mundiais é uma competição global, sem fins lucrativos, que estimula estudantes a construírem carros de corrida em miniatura.


Após passarem por exercícios em grupo, quando foram supervisionados e avaliados por um painel composto por profissionais da Williams e da Randstad, os 11 alunos escolhidos para a Academia de Engenharia Randstad Williams, demonstraram paixão, compromisso e habilidade, fatores fundamentais para o ingresso nesse programa exclusivo. Os estudantes foram informados sobre o resultado da seleção, no dia 16 de setembro (quarta-feira), na ocasião do jantar de gala do F1 nas Escolas, em Cingapura, com a presença de Deb Loveridge, diretor da Randstad Ásia-Pacífico, bem como dos representantes da Williams Claire Williams, vice-diretor de equipe, e Pat Symonds, diretor técnico.


Os estudantes do primeiro grupo vêm de 6 países diferentes:


Ana Andrade (Portugal)


George Britton e Maximilian Britton (Estados Unidos)


Devansh Dhard (Alemanha)


Aaron Hannon (República da Irlanda)


Peter Henderson e Freya King (Austrália)


William Mattar, James Rodger, Rachel Scott e Declan Austral (Inglaterra)


As atividades do primeiro ano na Academia começam oficialmente no dia 01 de outubro de 2015, quando os alunos derão início ao preenchimento de uma série de módulos de aprendizagem em eletrônica do automobilismo, que foram desenvolvidos pela Williams, em parceria com a Cambridge University Press, editora educacional líder no mundo. Cada aluno será acompanhado por um engenheiro experiente da Williams, que atuará como tutor ou “mentor”, e irá guiá-los por meio de atividades e-learning, além de prestar aconselhamento sobre uma futura carreira na área.


Já existem há alguns anos academias destinadas a identificar e treinar futuros pilotos de automobilismo, mas este é o primeiro programa dedicado a identificar e apoiar uma nova geração de estrelas de engenharia da F1.


A Randstad usará sua presença global e uma vasta experiência de sistemas de educação global e treinamento de habilidades vocacionais para ajudar a Williams na avaliação contínua dos alunos e fornecer aconselhamento de carreira e experiência da prática profissional em seus respectivos países de origem.


Este é um esquema competitivo, no qual cada grupo de alunos será reduzido gradualmente, com base em critérios de desempenho. O objetivo é que os graduados com sucesso da academia se juntem à Williams após a conclusão dos estudos universitários.


“Estamos muito animados para que os primeiros alunos se juntem à RWEA. Há escassez em perfis ligados às carreiras STEM (de ciências, tecnologia, engenharia e matemática), o que é um problema mundial. Envolver desde cedo as novas gerações nessas disciplinas é crucial para resolver o deficit de competências mais tarde. O RWEA ilustra o nosso compromisso no recrutamento de engenharia e treinamento, além de aprofundar a nossa parceria com a Williams”, afirma Jacques van den Broek, CEO da Randstad.


“A Fórmula 1 é um esporte global e nós queremos ampliar essa rede, a fim de identificar algumas das estrelas mais brilhantes da engenharia do mundo. Eu e meus pares ficamos extremamente impressionados com o talento e a garra demonstrados pelos estudantes na exibição do F1 nas Escolas Finais Mundiais. A Randstad trabalhará agora no sentido de dar a estes alunos uma primeira perspectiva das competências necessárias para garantir uma carreira na Fórmula 1 e estamos ansiosos para ver o progresso do programa nos próximos anos”, comenta Pat Symonds, diretor técnico da Williams.


Ana Andrade, estudante portuguesa escolhida para participar do programa, acrescenta: “Este é um projeto muito interessante. Fazer parte do progresso de seleção também foi muito agradável, desde o início do processo até a avaliação, em Cingapura. Ter a chance de estudar engenharia com a ajuda de pessoas que realmente sabem o que estão fazendo e que são bem-sucedidas em suas áreas de atuação é uma oportunidade única. Estou realmente ansiosa para conhecer meu mentor”.