O trabalho é algo muito mais dinâmico do que apenas a carga horária dedicada para desempenhar uma série de tarefas rotineiras. Pelo contrário, o trabalho pode e deve possibilitar o desenvolvimento contínuo de diferentes habilidades, mantendo a motivação, a retenção e o estímulo dos colaboradores por meio de uma política de treinamento interno adequada. 

1. como funciona o treinamento interno?

O treinamento interno é de responsabilidade do departamento de Recursos Humanos e o objetivo é estimular e incentivar o desenvolvimento de novas habilidades, visando melhorar o desempenho profissional. No caso de novos colaboradores, é necessário implementar um programa especial que apresente conhecimentos específicos, mas programas de treinamento e capacitação também podem ser oferecidos para colaboradores antigos. 

Com isso, é possível favorecer tanto o aperfeiçoamento de competências (upskilling) quanto a requalificação (reskilling) e os colaboradores podem aperfeiçoar a maneira como executam suas tarefas habituais, ou aprender a desenvolver novas, ampliando as habilidades dentro da empresa. O treinamento amplia o comprometimento e o senso de pertencimento dos colaboradores, além de a empresa ter a possibilidade de aproveitar e otimizar o potencial de cada profissional.

Um plano de treinamento interno está associado ao conceito de plano de carreira, uma tendência que é cada vez mais aplicada pelas empresas mais competitivas para integrar os seus melhores colaboradores em um processo de aprendizagem constante. São conhecimentos relacionados à empresa que, ao mesmo tempo, impulsionam o potencial máximo do profissional. 

Cada empresa pode desenvolver diferentes programas de capacitação profissional, conforme os diferentes tipos de treinamento apresentados a seguir.

2. vantagens do treinamento interno

Também conhecidos como capacitação profissional, os planos de treinamento dentro das empresas oferecem uma série de benefícios, tanto para os colaboradores quanto para a empresa, dentre eles: 

  1. Aquisição de novas habilidades.  Reforça o valor de cada colaborador e potencializa a empresa como um todo.
  2. Motivação. O colaborador considera o treinamento como um ‘benefício’ que lhe permitirá ganhar confiança, ter mais valorização e ser capaz de desenvolver tarefas que antes não conseguia ou que realizava com insegurança. Por exemplo, um editor que aprende a utilizar um programa de layout, pode trabalhar em seus documentos diretamente no programa, sem depender o tempo todo do designer. 
  3. Transformação interna. Se o treinamento é interno, ou seja, é desenvolvido e ministrado por membros da empresa para outros colaboradores, gera-se um processo de evolução interna, já que quem ministra esses treinamentos são os que melhor conhecem os colaboradores e sabem como incentivá-los ao máximo.
  4. Coesão no trabalho. O treinamento, tanto interno quanto externo, gera ótimas oportunidades para os colaboradores de uma empresa interagirem entre si de forma diferente do habitual e também pode ser uma experiência de desenvolvimento de equipe.
  5. Quebra da rotina. Os treinamentos ocorrem em determinados dias e horários durante o expediente de trabalho, portanto, tornam esse tempo mais descontraído, o que certamente é positivo, pois ajuda a sair da rotina e criar uma jornada de trabalho mais agradável, diversificada e estimulante. 

3. tipos de treinamento

Cada empresa pode optar por diferentes modalidades de treinamento, que variam dependendo do tamanho da organização. As grandes multinacionais são as que mais podem investir em recursos de capacitação.

A opção mais comum é: 

  • Treinamento contínuo. Conteúdos desenvolvidos ao longo do tempo que o colaborador pode realizar livremente. Muitos desses módulos são atualizações de tecnologia para o aprimoramento de habilidades, principalmente para cargos com esse requisito. Imaginemos, por exemplo, pessoas que trabalham com programação web, gerenciamento de SEO, e também profissionais da saúde que precisam se atualizar quanto a avanços técnicos e teóricos, como neurocirurgiões que precisam estudar novas descobertas no tratamento de determinadas doenças.

 4. como sabemos que estamos no caminho certo?

Uma vez implementadas essas propostas de treinamento, os empregadores precisam avaliar se a oferta é do agrado dos colaboradores, se os conteúdos estão sendo assimilados corretamente e se terão uma aplicação posterior nos processos diários da empresa. 

O sucesso das políticas de treinamento é mensurado em relação à qualificação efetiva obtida. Além disso, esse treinamento se traduz em oportunidades assim que a digitalização da empresa acelera, devido a conteúdos de treinamento focados nesse tema. Isso fortalece a empresa, que se torna muito mais dinâmica e preparada para responder aos desafios presentes e futuros.

Também é importante considerar o treinamento por meio de programas virtuais, também conhecidos como aprendizado on-line, pois essa modalidade reduz entre 25 e 60% o tempo necessário para alcançar um processo de aprendizagem eficaz. 

Por outro lado, será necessário, por meio de pesquisas e entrevistas, solicitar a opinião dos colaboradores para avaliar o grau de satisfação após a experiência de treinamento. Também analise se as sessões foram suficientemente personalizadas e utilize a métrica Net Promoter Score ao longo do ciclo de aprendizagem para saber se, de fato, os treinamentos estão sendo desenvolvidos através dos canais que interessam à empresa.

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