O escopo de liderança da sua empresa tem um impacto significativo nas operações e na experiência dos colaboradores. No entanto, é comum que grandes organizações percam o controle sobre essa estrutura à medida que a empresa evolui naturalmente ao longo do tempo. Neste artigo, vamos explicar os efeitos que um escopo de liderança amplo ou restrito costuma ter sobre uma organização, e apresentar motivos para que você assuma o comando desse aspecto, garantindo que ele fortaleça suas operações em vez de prejudicá-las.
o que é um escopo de liderança amplo?
Em uma empresa com escopo de liderança amplo (ou nível de gestão, como também pode ser chamado), um único gestor é responsável por um número elevado de subordinados diretos. A definição de “amplo” varia conforme o porte da empresa e o tipo de negócio. Em algumas empresas, sete reportes diretos para um gestor já podem ser considerados uma faixa ampla, enquanto em outras esse número pode chegar a 20 ou mais.
Em organizações com escopo de liderança amplo, um número relativamente grande de colaboradores se reporta a um único gestor, o que resulta em uma estrutura organizacional mais horizontal, com menos níveis hierárquicos entre a equipe da linha de frente e a liderança sênior.
A definição exata do escopo de liderança ideal depende totalmente das características específicas de cada empresa. A natureza do trabalho, o estilo de gestão dos líderes e até o uso da tecnologia influenciam diretamente nesse equilíbrio. No entanto, é amplamente aceito que um escopo de liderança amplo tende a funcionar melhor para empresas com o seguinte perfil:
- as funções dos colaboradores são relativamente simples e apresentam pouca variação
- a maioria dos colaboradores e gestores é experiente, motivada e segura em suas atividades
- os gestores têm poucas outras funções essenciais além de liderar suas equipes
- as ferramentas digitais de colaboração e comunicação estão bem integradas à organização
Um exemplo de ambiente de trabalho com essas características pode ser um grande call center, onde as atividades são bastante padronizadas. Nesse caso, um escopo de liderança amplo, com um gestor supervisionando uma equipe de 10 a 20 colaboradores, tende a funcionar bem, promovendo eficiência e redução de custos.
o que é um escopo de liderança restrito?
Em uma organização com escopo de liderança restrito, os gestores supervisionam um número menor de subordinados diretos. Novamente, a definição de “restrito” pode variar, mas em grandes empresas, três ou quatro reportes diretos geralmente já são considerados um número reduzido.
Organizações com escopo de liderança mais restrita tendem a ter uma proporção maior de gestores em relação aos demais colaboradores. Isso geralmente se reflete em uma estrutura mais hierárquica, com diversos níveis de gerência intermediária e maior distância entre os profissionais da linha de frente e a alta liderança (C-level).
Duas empresas que parecem semelhantes no papel podem ter escopo de liderança ideais muito diferentes. A proporção perfeita entre gestores e colaboradores depende de diversos fatores complexos. No entanto, de modo geral, um escopo de liderança restrito tende a ser mais adequado para empresas em que:
- trabalho diário dos colaboradores é altamente complexo e variado, exigindo orientação constante dos gestores
- alternativamente, os colaboradores têm baixos níveis de motivação ou experiência
- os gestores acumulam diversas outras responsabilidades além da gestão direta de suas equipes
- os colaboradores estão distribuídos em diferentes locais, como escritórios distintos, países ou fusos horários
Um bom exemplo prático que se encaixa nesse perfil seria uma equipe de desenvolvimento de software, em que um grupo de engenheiros altamente capacitados trabalha em projetos complexos. Nesse caso, um escopo de liderança mais restrito, com um gestor supervisionando de 4 a 7 engenheiros, proporciona o nível ideal de apoio e orientação individualizada, aumentando a produtividade e contribuindo para uma experiência positiva dos colaboradores.
qual é o escopo de liderança ideal?
Ambas as abordagens têm seus benefícios e desvantagens. Por exemplo, um escopo de liderança restrito facilita o acesso dos colaboradores à orientação e ao suporte do gestor, já que a atenção dele não está dividida entre muitos subordinados. Por outro lado, esse modelo tende a gerar uma estrutura organizacional mais complexa, o que geralmente resulta em processos administrativos mais demorados e um aumento da burocracia.
Para todas as empresas, o objetivo deve ser encontrar o equilíbrio. A proporção exata do escopo de liderança não é o mais importante, o que realmente importa é se ela permite que as operações fluam com eficiência e que as decisões sejam implementadas de forma eficaz.
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